-

"Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga." Denis Diderot

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Nossa homenagem

Nos 152 anos de emancipação política da cidade de Ceará-Mirim, a nossa homenagem nesse belíssimo texto da professora Francisca Lopes e na poesia singela da poetisa Anete Varela. Parabéns a todos nós!

CEARÁ-MIRIM, CIDADE ACOLHEDORA

O que se pode dizer sobre uma cidade depois de – vinte e três anos – ter sido acolhida por ela? Isto é um grande desafio. Compete, neste momento inicial, rememorar uma manhã chuvosa do mês de julho de 1987. O primeiro desembarque. Rodoviária da Cidade do Sol. Este, porém, decidiu brincar de esconde-esconde. Não apareceu. Fazia frio. Muito frio. Eu e as crianças atravessamos o saguão da rodoviária em Natal, rumo a plataforma nº 1 onde deveríamos esperar o transporte que nos levaria ao nosso destino. Coube a empresa de transportes “Unidos” nos conduzir, pela primeira vez, até a encantadora Ceará-Mirim. Da janela do ônibus pude contemplar e aplaudir, durante todo o percurso da estrada, pela primeira vez, os canaviais que dançavam sob a chuva numa postura elegante e majestosa quais bailarinos ao executar a famosa peça: “A dança dos Cisnes”. Foram eles que algum tempo depois inspiraram-me a escrever o poema “Os Canaviais”.
Apesar das gotas d’água que bordavam os vidros das janelas, ao adentrar na cidade, meus olhos pousaram sobre a copa das árvores, tão bem podadas que pareciam seres caprichosamente organizados para vigiar o município a exemplo dos guardas de palácio imperial. Estáticas. Mas, atentas. Lia-se, em cada uma delas: imponência e decisão.
Sentada nas primeiras poltronas de passageiros, tanto eu quanto meus filhos vislumbramos ao longe, num instante mágico e sedutor, um verde e aveludado tapete, até onde a vista podia alcançar. Aí, minha mente absorvia e contemplava euforicamente o VALE. E, novamente, feito criança ao entoar os parabéns numa festa de aniversário, ressoou em meus ouvidos novos aplausos. Muito mais que uma obra de arte estava lá.
Divino, Pintura natural. Suprarreal que o tempo nem o homem, ainda, não conseguiram apagar. Continua enchendo os olhos de muitos até hoje.
Para deliciar-se com essa paisagem, não precisa de muito. Um dos pontos estratégicos para tal vislumbre é a calçada da Igreja Matriz que qual mirante o expande na amplidão do espaço revestido de toda beleza que converge para a criação divina, simbolizando a própria fertilidade do solo local.
Não vi o sol nascer por mais dois dias seguidos. Foi um período de antítese em que o sol abrasador da minha terra se unia ao mesmo tempo com um frio estranho à minha pele acostumada ao calor de Mossoró.
Todavia, se fez dia quando parecia ser noite e, verão mesmo sabendo ser inverno. Por quê? Simples. Foi amor a primeira vista, este comprovado pelos anos de permanência aqui, neste solo abençoado, onde se aplaude a Virgem Santa nos dias de festa a ela dedicados.
O nascimento da minha filha caçula, aqui, tornou mais forte este elo de amor. E, vibramos juntas numa celebração materno-filial. Enquanto comemorávamos a chegada da cearamirinense na família ecoavam no céu a explosão dos fogos de artifícios nos festejos à Virgem da Conceição.
Estes são alguns motivos, dentre tantos outros, que me induz a aplaudir solenemente Ceará-Mirim, em especial nesta data do seu 152º aniversário de emancipação política.
Francisca Maria Bezerra Lopes
Professora

##################################################
##################################################


CEARÁ-MIRIM
Memórias de Edgar Varela

Ceará-Mirim tem um vale
tão verde e grande, sem fim!
As pracinhas tão bonitas
e bem cuidadas. Enfim,

a Igreja majestosa
contempla o vale infinito!
Os jardins cheios de rosas
não sei qual o mais bonito!

Foi dona de três usinas,
vários engenhos bangüês.
Ah, se o passado voltasse
a ser presente outra vez!

Dentre eles o Diamante,
o engenho da saudade.
Lá eu passei minha infância
e parte da mocidade.

Tempo bom, feliz, amigo,
de grata recordação.
Lá, num cantinho, escondido,
eu deixei meu coração!

Amo tanto a minha terra,
mas nela não tive sorte;
minha terra é a mais bonita
do Rio Grande do Norte!

Senhora da Conceição,
nossa excelsa Padroeira,
lembrai também que sou filha
desta terra brasileira!

Anete Varela
Outubro de 1983

Fotos: arquivo do R&C

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Poesia

Ilton Soares
Colaborador

Perdido no mar

Perdido no mar
Como um bêbado à deriva
Perdido no mar
Da solidão que me agoniza.

Ah Se este mar fosse feito de algum etílico!
Me vingaria da vida
Não estaria à deriva
Perambulando como um moribundo.

Me olho nos reflexos das águas
E me vejo tão imundo
Que nem o ser da carniça
Ousa me degustar.

Perdido no mar
Numa nau sem destino
Não encontro nenhum bar
Para poder me embriagar
E não me sentir vazio
Como a garrafa seca
Que bebi outrora
Antes de me perder no mar.

                                                 Ilton Soares

terça-feira, 27 de julho de 2010

Beleza pura

O GRANDE ENCONTRO EM CEARÁ-MIRIM


CRISTINA DE HOLANDA
E
 DANIEL

SÁBADO, 07 DE AGOSTO

UM SHOW IMPERDÍVEL!!!

CYNARA - 91316542

REALIZAÇÃO:
ELDA ANDRADE - 8855 1266

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O grito e o mito

Rock:
Uma música que nasceu sob o signo da rebeldia
Parte 2(anos 60)


“Enquanto Elvis estava no exército, o rock and roll básico parecia se tornar algo pertencente ao passado. Budy Holly estava morto. Jerry Lee Lewis, depois do casamento com a sobrinha, tivera a carreira destruída. E no começo dos anos 1960, Chuck Berry foi preso por escândalos sexuais com menores de idade”. Afirma Kid Vinil em Almanaque do Rock. Acresça-se a isso que Litlle Richard havia trocado os palcos pela religião. Diante desse quadro uma nova música começava a despertar atenção dos jovens americanos. Uma nova tendência musical. “Esta tendência apelava para os sentimentos e principalmente para a consciência de um público menos alienado. E mesmo quando falava de problemas não deixava de relacioná-los com questões sociais em jogo”, declara o autor Roberto Muggiatti no livro Rock: de Elvis a Beatlemania(1954 a 1966). Surgia a folk song que posteriormente veio a ser conhecida como “canção de protesto”. Esse estilo de música não chegava a ser nenhuma novidade. Existia já desde os anos 30. O que aconteceu foi uma adaptação ao período em questão. Se os “rebeldes” do anos 50 não tinha uma causa, agora a nova geração encontrava uma: a luta pelos Direitos Civis. Os maiores expoentes desse tipo de música foram Joan Baez e Bob Dylan. Apesar do folk-rock ter sido um movimento de grande importância cultural, ainda faltava ao rock um algo mais. Algo parecido com a explosão provocada pelo rock inicial. Curiosamente, esse renascimento não se deu em solo americano, mas do outro lado do mundo, na Inglaterra. E renasceu entre jovens que bebiam das fontes de gente norte-americana como Chuck Berry, Litlle Richard, Carl Perkins e Elvis Presley. Surgia assim o reinado dos Beatles, um dos maiores fenômenos do mundo da música. Surgia também os Rolling Stones outro “monstro sagrado” do rock. Os Beatles foram tão importantes para a música que em 2009, A Liverpool Hope University, no Reino Unido, lançou um curso de mestrado intitulado: Os Beatles, a música pop e a sociedade. Para discutir mais a fundo o trabalho dessa galerinha que até hoje se faz presente no mundo através de sua música. Falando em tese de mestrado, cito um pequeno trecho de uma excelente tese de mestrado, cujo título é O rock e formação do mercado de consumo cultural juvenil, apresentado na Universidade Estadual de Campinas(Unicamp), em 1996, por Luís Antonio Groppo, diz ele “...os Beatles já haviam quebrado a barreira de classes no seu país, indo muito além do que qualquer outra banda de jovens operários de seu tempo. Porém quebrariam muitas outras barreiras internacionais: primeiro o próprio Estados Unidos, num incrível esquema de marketing e promoção, que fez dos shows, apresentações de TV e discos dos Beatles objeto de uma histeria juvenil sem precedentes na História. Os Beatles foram realmente os primeiros ídolos juvenis de massa e mundiais...”.
Em fins dos anos 60 o rock se reinventa. Através da música aconteceria uma revolução que não aconteceu. Meio louco isso, não? Chegavam os hippies e com eles o sonho de que a utopia assumiria o poder e traçaria as diretrizes de um mundo de onde a injustiça social e a opressão estariam banidas. Sexo liberado e também a liberação das drogas, juntamente com correntes esotéricas diversas faziam parte do sonho da geração paz e amor. Vale a pena destacar ainda naquele final de década a realização do primeiro grande festival de rock: O Monterrey Pop Festival, em 1967. Nesse festival foram reveladas duas feras: Janes Joplin e Jimi Hendrix. Perdoem-me se falo alguma bobagem, mas Monterrey Pop foi meio que um ensaio para o maior de todos eles: Woodstock, três dias de muita paz e música que ratificaram a era hippie e a contracultura.
Conforme a roda da vida vai rodando sem parar o rock vai se inventando e reinventado. Explodiu nos anos 50. Reinventou-se nos anos 60, novamente nos anos 70. E se reinventara sempre. Lançando moda, experimentando estilos, afinal o rock é mutante... E os mutantes não conseguem fugir ao seu destino.
José Flávio (colaborador)

domingo, 25 de julho de 2010

Missão cumprida

Conforme anunciado aqui no blog, ontem fizemos a distribuição dos alimentos arrecadados por ocasião da festa de comemoração aos 150 programas Jovem Guarda Especial, realizados pela dupla Edvaldo Morais e Eliel Silva, levados ao ar aos domingo das 8 às 10 horas pela 87 FM. A distribuição ficou sob a responsabilidade das amigas Dalva de Castro - Guardiã da Igreja São Geraldo e Eluziete Bezerra - Presidente do Clube de Mães Eulália Borges – elas que fazem um trabalho social no bairro de São Geraldo e conhecem bem a realidade de cada família. Às nossas amigas o nosso muito obrigado e às pessoas contempladas com as cestas a nossa mensagem e o desejo de sempre poder ajudar, lembrando que “o pouco com Deus é muito”. Viva Jesus!

sábado, 24 de julho de 2010

Por dentro do Rock


Rock:
Uma música que nasceu sob o signo da rebeldia
Parte 1(anos 50)


Apagam-se as luzes do cinema. A sessão começa. Na telona vai sendo apresentada ao público a primeira mensagem do filme “... Hoje nos preocupa a delinqüência juvenil, suas causas e seus efeitos. Nos preocupa especialmente quando esta delinqüência chega as escolas. As cenas e incidentes aqui mostrados são fictícios. Entretanto acreditamos que a conscientização pública é o primeiro passo para remediar qualquer problema. Foi com esse espírito e essa fé que realizamos Sementes da Violência. Desenrola-se o drama. Uma história marcante, polêmica, forte. A maioria das cenas se desenvolve na North Manual High School, em Nova York. Richard Daddier, ex-veterano de guerra consegue uma vaga para lecionar a disciplina de Inglês nessa escola. Fica muito feliz. Nem sabe ele que vai travar uma verdadeira batalha com uma galera da pesada: a maioria dos alunos são verdadeiros delinqüentes juvenis que não estão nem aí para as instituições de forma geral, nem muito menos com educação. Enfim o professor, depois de muita luta consegue dominar as feras. Vencem o bom senso, a perseverança e a paciência. O filme? Sementes da Violência(BlackBoard Jungle). O ano? 1955, apesar de parecer um roteiro dos dias atuais. Os atores? Glen Ford e grande elenco. Nessa mesma linha seguem os clássicos O selvagem, (1953), com Marlon Brando e Juventude Transviada(1955), com James Dean. O tema do filme é a educação e o enredo pode ser considerado uma metáfora mostrando o embate entre a rebeldia juvenil e as Instituições: igreja, família e escola.
Mas e daí? O que todos esses filmes tem a ver com rock? Tudo!!! Não de uma forma direta, é verdade, mas por uma questão de contexto social. Esse gênero musical teve seu berço e seu desenvolvimento no início da década de 50. O mundo se recuperava do choque e dos danos provocados pela Segunda Guerra Mundial e da destruidora bomba atômica. Entretanto o pós-guerra trouxe para a América uma era de prosperidade econômica. Era um tal de comprar esse ou aquele produto eletrônico... Uma verdadeira febre! Infelizmente nem todos podiam ter acesso a todas essas benesses. Os afro-americanos do sul, por exemplo, estavam afastados desta era de prosperidade e de liberdade. Além disso, essa classe sofria de forte segregação racial. Some-se a isso o início da Guerra Fria e o do Movimento dos Direitos Civis. Foi em meio a esses fatores que cresceu a juventude do início da década de 50. Jovens, que provavelmente, faziam toda uma leitura dessa realidade, e o inconformismo lhes vinha à mente. Musicalmente já não se interessavam pelas músicas que os pais deles ouviam. Sentiam necessidade de algo novo. E esse tal do rock’n roll estava chegando e com força total para preencher o vazio sentido por aqueles jovens. Um desses sinais claros de que uma forte onda estava em andamento foi o sucesso feito pela música Rock Around the Clock, de Bill Halley and His Comets, depois de entrar na trilha sonora do filme Sementes da Violência.
De onde veio esse rebelde, eletrizante, envolvente, chamado rock’ roll? Uma olhada ao passado diz que ele é filho do Rhythm and Blues ou R&B(estilo musical que se desenvolveu a partir do blues), do Country, e da música Gospel negra. Estilos que vinham evoluindo na música americana desde o período da colonização. O blues traduzia os sentimentos da alma negra. A letras falavam de angústia e tristeza, solidão, desilusões amorosas. Em sua fase inicial era acompanhado por violão, banjos, gaita de boca. O country-western era a música dos brancos pobres do sul. Nos cultos evangélicos desenvolvia-se a música gospel negra. Assemelhava-se ao blues nas escalas e no caráter de improviso. Diferia deste no sentido de que suas músicas falavam de salvação e esperança. Caracterizava-se como música elétrica e dançante. Daí é perfeitamente compreensível o comentário de Elvis Presley, no início de sua carreira, ante as críticas de certos setores sociais em relação a sua música e a sua dança: “Qual o problema? Eu também danço assim na igreja.”
Aos pioneiros, estejam eles em qualquer área, se deve sempre tirar o chapéu. Pois a eles cabem carregar as pedras mais pesadas, abrir as trilhas mais difíceis, subir as ladeiras mais íngremes. Quando um jovem dos dias de hoje mergulha no universo do rock, seja esmerando-se em dedilhados ou improvisos na guitarra, seja cantando a plenos pulmões, ou pelo simples modo de dançar, talvez nem imagine quantas pressões tiveram que enfrentar os pioneiros deste estilo. E esse crédito se deve a gente como Elvis Presley. Elvis, um caipira branco, pobre, nascido no Mississipi foi arremessado bruscamente da pobreza ao estrelato. Imagine a confusão que isso é passível de causar na cabeça de um recém saído da adolescência. Cresceu ouvindo country, até por ser esta a música característica de seu grupo social. Além disso, era apaixonado pela música negra, incluindo o gospel sulino, do qual era fã ardoroso. Foi descoberto por Sam Philips, dono de uma pequena gravadora em Memphis. Em pouco tempo fez sucesso estrondoso com uma música quente e um ritmo sensual. Fez a alegria de muitos jovens e foi acusado por setores da sociedade de ser um agitador, incentivador da violência e rebeldia. E tudo isso, imaginem, só por causa da música que fazia!
Elvis Presley, Buddy Holly, Jerry Lee Lewis, Bill Halley, Litlle Richard, Carl Perkins, Chuck Berry, Fats Domino, Bo Didley, The Everly Brothers, foram alguns dos pioneiros que desfilaram pelos céus do novo ritmo e tiveram nele papel fundamental.
O rock dos primeiros anos, apesar de não possuir caráter de contestação política, levanta-se contra os hábitos e costumes sociais vigentes à época. Em outras palavras: era igual a cavalo selvagem solto no pasto. Era preciso laçar e colocar freio no bicho enquanto ainda era tempo... e a pressão veio forte em cima desses músicos. Tanto que quem não teve a carreira marcada pela tragicidade, acabou sendo domesticado, como é o caso do próprio Elvis, que ao voltar do exército já não possuía em sua música aquela agressividade e rebeldia iniciais, optando mais por baladas românticas. Em resumo, pode-se dizer que em fins da década de cinqüenta o rock era como brasa ardente repousando sobre cinzas. E assim, viramos essa primeira página deste gênero musical tão controverso.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vejam quem chegou de repente...


Tremendões e ternurinhas: para comemorar os 150 programas JOVEM GUARDA ESPECIAL na Rádio 87 FM promovemos a JOVEM TARDE DE DOMINGO no Centro Esportivo e Cultural de Ceará-Mirim. O evento teve início no começo da tarde do domingo (18/07), com exibição em telão de vários vídeo-clips da Jovem Guarda e Roberto Carlos, além de imagens do “VI Tributo ao Rei”. Na sequência os colaboradores Gildete Soares e Paulo Costa deram as boas vindas ao ótimo público presente e fizeram um pequeno histórico do programa radiofônico Jovem Guarda Especial apresentado sempre aos domingos desde 29/01/2007 pela Rádio 87,9 Fm de Ceará-Mirim. Em seguida começaram as apresentações musicais “ao vivo”. Na abertura, Eliel Silva, ao violão, acompanhado pelo garoto Paulo Roberto Segundo interpretou “É preciso saber viver”. Na sequência, Giancarlo Vieira, com participação de sua filha Giovanna, relembrou sucessos dos anos 60. Depois subiu ao palco Washington Pereira, acompanhado por Dedé Simião na guitarra, Neto no baixo e Vovô na percussão, trazendo mais hits da Jovem Guarda. Entre as apresentações foram sorteados brindes da Loja O Boticário, Sorveteria Patati e CDs originais da Jovem Guarda. Em seguida foi a vez da Banda cearamirinense “The Black Cats” realizar o show baile até o final da tarde, levando muita gente ao “dancing” no embalo da Jovem Guarda, anos 60 e Roberto Carlos. Além de muitos ouvintes do programa, marcaram presença os blogueiros João André (Ceará-Mirim Livre), Carlos Henrique e Eduardo (Goto Seco) – acompanhados dos pais Deca / Dorinha  e demais  familiares; Sr. João Teixeira, proprietário do Salão Estrela; radialistas Etevaldo Alves, Cunhado Show e Nayara Moura; Waldeck Araújo, Diretor da Fundação Cultural Nilo Pereira, que ajudou na ambientação e estrutura; presidente do Fã-Clube Além do Horizonte (Natal), professor Normando Bezerra; presidente do Centro Esportivo e Cultural Ubiratan Severo; economiária Maysa;advogado Dr. Paulo Roberto de França; Antônio Correia (ex-jogador do ABC, atualmente funcionário público), dentre outras personalidades. O "Chico Popular"do Bar Roberto Carlos(Natal),  que confirmara presença e brindes para sorteio não pôde comparacer. Este evento foi realizado sem patrocinadores, bancado com as economias  provenientes do “VI Tributo a Roberto Carlos” que realizamos no mês de Abril. Foi contratada a Banda The Black Cats,  e locada a sonorização de Marcos Som. Assim pudemos receber muitos ouvintes do programa sem cobrança de ingresso. Aproveitamos para realizar mais um gesto concreto: ação social. Pedimos que trocassem o ingresso por gêneros alimentícios,  rendendo:
47 Kg de Arroz
30 Kg de Açúcar
22 Kg de Feijão
07 Kg de Farinha de mandioca
33 Pacotes de Macarrão
17 Pacotes de Farinha de milho – Flocão
06 Pacotes de Farinha de milho –Vitamilho
01 Kg de Farinha de Trigo
01 Litro de Óleo de Cozinha
Total 164 = transformados em 27 sacolas de alimentos que serão entregues a famílias reconhecidamente carentes que residem na periferia de Ceará-Mirim.
Renovamos nossos agradecimentos a todos que prestigiaram a “Jovem Tarde de Domingo”,  os apoios do Centro Esportivo e Cultural,  Rádio Cultura Vale Verde de Ceará-Mirim – 87,9 FM, Felipe da Banda “The Black Cats”, Marcos Som e os amigos blogueiros que divulgaram e cobriram o evento.

AS ATRAÇÕES MUSICAIS

Paulo Segundo e  Eliel Silva 

Washington, Dedé e amigos.

Gian e Geovanna

The Black Cats

MUITOS AMIGOS E OUVINTES DO PROGRAMA ESTIVERAM NO C.E.C

Eliel, João Palhano, Giancarlo, Erivan Seixas e Edvaldo
Professor Normando Bezerra (Natal)  ladeado por Eliel e Edvaldo

Vera Lúcia (Messias Targino/RN) e Maysa (CEF-C.Mirim)

Radialistas Cunhado Show e Nayara Moura (indicados na seta)
e familiares.
Eliel, Dr. Paulo Roberto e Edvaldo

Integrantes da PASCOM-Ceará-Mirim

  Radialista Etevaldo Alves (indicado na seta) e amigos.

Casal fã da Jovem Guarda

Família Lisboa

BANDA TEODICÉIA NA 87 FM

Por ocasião do programa “Estação de Louvor” edição do último sábado, levado ao ar as 18h00 pela Rádio 87 FM de Ceará-Mirim, a Banda católica Teodicéia, da cidade paraibana de Mamanguape, fez uma apresentação exclusiva para o grande número de ouvintes da programação católica da emissora. O grupo não estava completo mas deu um verdadeiro show “ao vivo”. Foi montada estrutura de som no hall da emissora e os agentes da PASCOM - Pastoral da Comunicação -  receberam a banda  formada pela família Brito, que tem raízes em Ceará-Mirim, e mais dois amigos. Teodicéia (tem este nome em homenagem a um antigo grupo de jovens da cidade), está ligada à Renovação Carismática Católica - seus integrantes fazem parte de um grupo de oração em Mamanguape. Tem se apresentado em diversos eventos religiosos, inclusive em Natal, quando abriu o show da famosa banda “Rosa de Saron”. Durante a apresentação na 87 FM, o vocalista Renato Brito e demais integrantes contaram um pouco a história da banda e transmitiram mensagens cristãs direcionadas aos jovens, em especial os que se identificam com a música. Durante mais de uma hora tocaram várias músicas autorais e de bandas católicas conhecidas. A banda espera em breve ter oportunidade de se apresentar completa em Ceará-Mirim num dos eventos religiosos que costumam acontecer na cidade. Os componentes pernoitaram na casa de familiares em Ceará-Mirim e no domingo retornaram à Paraíba.
Sr. Brito, responsável pela Banda e o comunicador
da PASCOM - Willian Gladson.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia mundial do rock



Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.
Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.
Desde então o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.

sábado, 10 de julho de 2010

O poetinha

30 anos sem "o poeta camarada"

Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913
— Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980)


O VELHO E A FLOR

Por céus e mares eu andei,
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber
O que é o amor.

Ninguém sabia me dizer,
Eu já queria até morrer
Quando um velhinho
Com uma flor assim falou:

O amor é o carinho,
É o espinho que não se vê em cada flor.
É a vida quando
Chega sangrando aberta
em pétalas de amor.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Codinome Beija-Flor

"Pra que mentir fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa musica nunca mais tocou"
(Codinome Beija-Flor - Ezequiel Neves/Cazuza/Reinaldo Arias)

Ezequiel Neves e Cazuza

O jornalista, compositor e produtor musical Ezequiel Neves morreu nesta quarta-feira aos 74 anos, no Rio. Ele estava internado havia seis meses na Clínica São Vicente e a causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Neves é um dos autores de "Codinome Beija-Flor" e "Exagerado", clássicos de Cazuza. Os dois eram amigos e parceiros. Há exatos 20 anos, no dia 7 de julho de 1990, Cazuza morreu em decorrência da Aids. O filme "Cazuza - O Tempo Não Para" retratou a amizade entre os dois, Ezequiel foi interpretado pelo ator Emílio de Melo. Neves descobriu o Barão Vermelho e foi uma espécie de "mentor" da banda. Ele produziu discos e foi coautor de vários sucessos do grupo, entre eles, "Por que a Gente É Assim?". Ele escreveu há dois anos a biografia do Barão Vermelho em parceria com o jornalista Rodrigo Pinto e com um dos fundadores do grupo Guto Goffi. Na década de 1970, Ezequiel Neves foi o mais influente crítico de música pop do Brasil. No meio musical, ele era conhecido como Zeca Jagger - apelidado desta maneira por conta de sua devoção ao rock clássico e aos Rolling Stones.
Fonte: Folha Online - 07/07/2010 - 16h02

terça-feira, 6 de julho de 2010

Quando o carnaval chegar

"Quem me vê sempre parado,
Distante garante que eu não sei sambar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
(...)
Eu tenho tanta alegria, adiada,
Abafada, quem dera gritar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar"
(Quando o carnaval chegar - Chico Buarque de Hollanda)

Camiseta

Vinte e cinco anos depois de adentrar a Marquês de Sapucaí como homenageado da Escola de Samba Unidos do Cabuçú, Roberto Carlos vai retornar à Avenida, desta vez sob os auspícios de sua Escola preferida: Beija-Flor de Nilópolis. Quando o carnaval chegar, em 2011, grandes emoções estarão na passarela do samba. O tema escolhido para homenagear RC foi.:”A simplicidade de um Rei”. Até o momento já foram inscritos 110 sambas para concorrer ao hino da Beija-Flor/ 2011: um recorde na história da escola. E o prazo de inscrições vai até 02 de agosto.
A Beija-Flor será a última escola a desfilar em 2011, mais precisamente ao amanhecer da terça-feira, 07 de março. A escola já começou a definir os detalhes do que vai apresentar na Marquês de Sapucaí. O carro alegórico em que o Rei desfilará será a grande surpresa.
Pela primeira vez em mais de 35 anos, Neguinho da Beija-Flor deverá abrir mão de seu empolgante grito — “Olha a Beija-Flor aí, gente!” — para ceder a vez a Roberto Carlos. O ídolo da música brasileira vai servir também de inspiração para mudanças radicais no estilo da Azul e Branca. Segundo os diretores a Beija-Flor vai inovar colocando mais leveza, simplicidade e alegria na Avenida. Uma das mudanças será nas fantasias, que ficarão mais leves.
Há informações de que elas caberão num carro de passeio, livres das cangalhas pesadas que costumam sufocar os integrantes da escola.
A busca pela simplicidade não significa que a Beija-Flor vai abrir mão de fazer um Carnaval rico. Para 2011, o investimento deve chegar a R$ 10 milhões, cerca de R$ 2 milhões a mais que 2010. A Nestlé deve patrocinar parte do desfile.
As alegorias, marca registrada da escola também terão grande destaque para contar a vida e a carreira do Rei. Está prevista uma ala só com sósias de Roberto Carlos.
Fãs de todo o país já disputam uma das 1.200 vagas para desfilar na Beija-Flor de Nilópolis ao lado do ídolo. Das 46 alas, apenas 17 serão vendidas, as demais são gratuitas para os que residem na comunidade de Nilópolis, que para garantir os lugares não podem faltar aos ensaios.
É no samba-enredo que o público sentirá uma das maiores mudanças na escola. A ordem é para que os compositores façam letras curtas, com um pouco mais de 26 linhas, de simples entendimento e com refrão fácil. Para a direção da escola chega de letras que o povo não canta. Está na hora da participação total da platéia.
Em breve vai acontecer um show de Roberto Carlos na quadra da escola, onde o palco já ostenta painéis gigantes do Rei. O local comportará 15 mil espectadores. Roberto confirmou presença também por ocasião da etapa final da escolha do samba enredo neste segundo semestre.Enquanto isso, para não sair do clima, as rádios de Nilópolis tocam diariamente muitas canções de Roberto Carlos e no site da Beija Flor estão à vendas camisetas oficiais da Escola ao preço de cinqüenta e cinco reais. www.beija-flor.com.br
 Roberto Carlos com diretores da Beija-Flor

Texto: Edvaldo Morais, com informações e fotos do site de Fabiano Cavalcanti.
Sugestões para título da matéria e letra da canção: Eliel Silva