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"Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga." Denis Diderot

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Codinome Beija-Flor

"Pra que mentir fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa musica nunca mais tocou"
(Codinome Beija-Flor - Ezequiel Neves/Cazuza/Reinaldo Arias)

Ezequiel Neves e Cazuza

O jornalista, compositor e produtor musical Ezequiel Neves morreu nesta quarta-feira aos 74 anos, no Rio. Ele estava internado havia seis meses na Clínica São Vicente e a causa da morte foi falência múltipla de órgãos. Neves é um dos autores de "Codinome Beija-Flor" e "Exagerado", clássicos de Cazuza. Os dois eram amigos e parceiros. Há exatos 20 anos, no dia 7 de julho de 1990, Cazuza morreu em decorrência da Aids. O filme "Cazuza - O Tempo Não Para" retratou a amizade entre os dois, Ezequiel foi interpretado pelo ator Emílio de Melo. Neves descobriu o Barão Vermelho e foi uma espécie de "mentor" da banda. Ele produziu discos e foi coautor de vários sucessos do grupo, entre eles, "Por que a Gente É Assim?". Ele escreveu há dois anos a biografia do Barão Vermelho em parceria com o jornalista Rodrigo Pinto e com um dos fundadores do grupo Guto Goffi. Na década de 1970, Ezequiel Neves foi o mais influente crítico de música pop do Brasil. No meio musical, ele era conhecido como Zeca Jagger - apelidado desta maneira por conta de sua devoção ao rock clássico e aos Rolling Stones.
Fonte: Folha Online - 07/07/2010 - 16h02

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