O Tempo, a ferida e a dor
Na tarde em que o sol se intimidou
E uma nuvem densa encobriu a cidade
e suavizou todo o clima,
Eu senti que você estava aqui tão perto.
Mas quem ousaria quebrar esse silêncio
imposto por essas pedras do caminho?!
Há musgos por todas as nossas veredas.
Foi o que restou.
Há tempos, o tempo desembainhou a sua espada.
Feriu as nossas vidas.
Mas também se vive aos pedaços.
Resistindo, em meio as tentações,
ao tempo e a dor.
Dizem que partir daquele jeito
é que é normal.
Mas a dor alheia sempre
é bem mais fácil de curar.
A nossa dor é ferida sem unguento certo. 😢
(Eliel Silva, 23.11.2017)
Nenhum comentário:
Postar um comentário