A mulher de vestes
escuras
Ela não era, apesar da aparência,
nenhuma viúva saída do nada
Uma graúna, ou dama da morte,
serpente ou felina.
Mas era em sua beleza, tão de rapina
Eu a tentei decifrá-la, mas fui devorado
Me vi por instantes como se estivesse
na Capela Sistina
contemplando aqueles afrescos
em que ela não estava
Pois beleza cósmica igual a dela
eu não encontrava
Oh dama da noite, tenha compaixão de mim:
me anistie desse seu halloween
Me tire desse encanto, desse seu quebranto,
e deixa que eu escolha o meu próprio fim.
(Eliel Silva – novembro/2014)
Ela não era, apesar da aparência,
nenhuma viúva saída do nada
Uma graúna, ou dama da morte,
serpente ou felina.
Mas era em sua beleza, tão de rapina
Eu a tentei decifrá-la, mas fui devorado
Me vi por instantes como se estivesse
na Capela Sistina
contemplando aqueles afrescos
em que ela não estava
Pois beleza cósmica igual a dela
eu não encontrava
Oh dama da noite, tenha compaixão de mim:
me anistie desse seu halloween
Me tire desse encanto, desse seu quebranto,
e deixa que eu escolha o meu próprio fim.
(Eliel Silva – novembro/2014)