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"Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga." Denis Diderot

domingo, 22 de setembro de 2013

Bruce. Por Bel


Olêolêolêolê, Brucê, Brucê!

“Vocês sentiram o astral?” Impossível não sentir, Boss. Bruce fechou o sexto dia de Rock in Rio com um show de 2 horas e 40 minutos. Até quem não o conhecia, se sentiu conquisto por tamanho astral e carisma. Bruce Springsteen nos presenteou abrindo o show com Sociedade Alternativa, do Raul Seixas. Ele também cantou Twist And Shout, The Beatles.
Em português, Bruce disse que tocaria algo especial pra gente, e tocou todas as canções do álbum Born in the U.S.A..
Verdade seja dita, quando John Mayer saiu do palco, houve uma saída de público. Melhor pros fãs de Bruce, se aproximaram da grade e ficaram mais perto do ídolo. Com certeza quem ficou para ver o show não se arrependeu.
Bruce chamou cinco fãs para o palco na música Dancing in theDark, uma delas foi uma italiana, Sara Tersetti, que desde 2005 acompanha o ídolo. Outra fã até tocou junto com o Bruce e foi carregada por ele nas descidas do palco. O cantor, em outro momento do show, dos vários que ele desceu e foi para o público, em Waitin’ on a sunnyday, deu o microfone para um garotinho cantar. Italiano, Ludovico tem 10 anos e diz já ter visto mais de 80 shows do Bruce.
Próximo do final do show, deu pra perceber uma falta de fôlego, o que é totalmente justificado pela duração e intensidade do show, mas também pela homenagem prestada à Clarence Clemons, Big Man, que foi saxofonista da E Street Band. Vimos imagens do ex-integrante no telão enquanto o Bruce cantava. E falando na banda, que sintonia! Apresentação sensacional. Houve interação dos músicos, brincadeiras, piadas. Show de babar!
Só peço ao Boss que, por favor, não espere tanto para retornar ao Brasil. 25 anos é tempo demais!

 

Bel Silva/setembro.2013

Imagem: Internet

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