“Eu enfrentei a tudo
e de pé firme continuei
E fiz tudo do meu jeito.”
Paul Anka
O bom de
ser assim
O lado bom de ser assim, desligado de certas
coisas, determinadas convenções, é que a gente vive, vive... e até morre um dia
(claro!), mas sempre em paz.
Eu já fui muito de engolir sapinhos (e até sapões), já fui
muito de achar que nesse filme louco, todos ao meu redor faziam papel de
artista e somente eu era o bandido. Não havia chance nenhuma para mim. Isso sem
falar naqueles sermões que me passavam e eu, na minha inocência cega, tinha
mesmo que engolir. Mas eu estava sempre esperando deles mais ações e menos
palavras. Não foi o que eu vi nesses meus 50 anos. Pois sim, e agora, meio
século depois, sem saco para tanto bla bla bla, assumi o meu papel secundário e
assim vou tentar levar até o fim da fita. Nesse tempo todo, e hoje eu até
sorrio de tudo que passou, fui pressionado às pampas (até hoje sou) para mudar
o meu jeito. Resisti. Só agora, e por livre e espontânea vontade, e não por pressão,
estou encarando “o meu novo way of life”. E ta bom assim. Não entreguei os
pontos e não vou entregar agora. Agora é deixar correr esse tempo que me resta.
Não tenho pressa de nada. Mas ainda me resta a esperança, muito embora eu já
nem sei bem de que. Para os que correm, se agridem, se matam, eu os vejo como
protagonistas de um filme enfadonho, e que a gente já sabe como vai findar. Com
olhos de pesar, ainda me encontro obrigado a ver essa fita rolar.
Eliel
Silva/agosto.2013
Imagem:
Internet
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