Pra inicio de conversa (e de mês)
Quem
foi que disse que eu quero aparecer? Eu?! Imagina! Quando eu nasci, me lembro de
ter reclamado para minha mãe (eu, já com cara de abusado): ô, mãeêêê... tava tão bom "lá dentro"! Sou assim mesmo, mas “eles”
não me entendem e as vezes caçoam de mim.
Eu não vejo solução para essa “coisa”. Mas que coisa?! Você me
perguntaria. Digo que nem eu mesmo sei. Só sei que é uma coisa que incomoda,
mas que as vezes fascina. Seria aquela “qualquer
coisa” da canção do Caetano? E assim, como aquela “coisa” da canção, muitas vezes ela “mexe dentro doida”. E apavora. Noutras chega até serena. Cheia de
vontade, mas de medo também. E se aquieta. E silencia. E os anos se passam, e
envelhecemos. Mas vem um novo dia, novo mês e as mesmas paixões. Que é uma
coisa inexplicável. Não há coração que resista. Ninguém é de ferro. Coração não
é de plástico. Nervos não são de aço. E eu não sou à prova de som e nem de
amor.
Eliel Silva/julho.2013
Imagem: Internet
2 comentários:
Pai, não sei se era falta de vontade, inspiração, tempo ou internet (rsrsrs), mas está sendo ótimo entrar aqui todo dia e ver postagens novas, simples, bonitas, verdadeiras, e novas!
Beijo, Bel.
EU TAMBÉM, AFINAL, TODOS NÓS SONHAMOS COM UM AMOR.... AS VEZES, PROCURAMOS TANTO, QUE ELE CHEGA E NEM PERCEBEMOS. E AQUELA FRASE:" PERDEMOS UM DIAMANTE, ENQUANTO COLECIONÁVAMOS PEDRAS....
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