Diamante
Carro de
boi, açúcar, rapadura,
fazem
lembrar o engenho DIAMANTE;
hoje a
saudade dentro em mim perdura,
da minha
infância que já vai distante!
Nunca
existiu em mim dor, amargura,
quando eu
era criança – e, bem galante,
ia
correndo cheia de ventura,
pelo capim
macio e verdejante.
Na
Casa-Grande, em cada canto, eu via
um rosto
amado cheio de ternura,
a me fitar
com ridos de alegria.
Já vai bem
longe aquele tempo amigo!
Só me
resta, de tudo, a noite escura
desta
saudade que ficou comigo!
Anete Varela
* Homenagem do blog à mulher e à terra.
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