As festas do SECAT
"O tempo passa
e com ele caminhamos todos juntos,
sem parar.
Nossos passos pelo chão
vão ficar."
("Marcas do que se foi" - Zurana)
Foi a primeira vez que participei de uma festa promovida pela SECAT. Eu já havia falado aqui no blog sobre a última festa realizada em homenagem às mães. Só me contaram coisas boas. Sexta-feira passada eu pude conferir na prática essa verdade, durante a festa em homenagem aos pais, realizada lá no clube da UNISESP, com todas as pompas e uma equipe de funcionários da escola a nos receber de forma maravilhosa. Na abertura, a palavra de acolhida do querido professor Frutuoso, seguida de uma belíssima mensagem alusiva aos pais proferida por outros dois colegas de profissão, enquanto um telão exibia belíssimas imagens, cenas do cotidiano entre pais e filhos, tendo ao fundo uma romântica canção do grupo Bread.
Foi uma noite onde não houve lugar para a timidez. As brincadeiras promovidas pelos docentes foram suficientes para contagiar todos os presentes a ponto de não deixar ninguém parado e de submeter até aqueles pais mais reservados a situações inusitadas, provocando uma histeria geral. Eu por exemplo, lá no meu cantinho quieto, ainda sem ter tomado a dose de bebida suficiente para expandir as idéias, e eis que alguém sugere o meu nome para participar logo da primeira brincadeira, que era um desafio: cantar uma canção que tivesse uma grande importância na vida do participante. E lá fomos nós, eu e o João Santana, tentar a sorte. Claro que sem ensaio nenhum corríamos o risco de pagar o maior mico. Só que por traz estavam os competentes músicos da Banda KAIRUS. João Santana cantou Meu Velho (Altemar Dutra) e eu me saí com À Distância... (Roberto Carlos). Mesmo de improviso, o fato é que a gente parece que acabou agradando. Como agradaram também todos os demais participantes das brincadeiras que se seguiram.
João Santana e Eliel Silva
Duas importantes figuras do teatro cearamirinense, Crésio Torres e Washington Pereira, foram incumbidas de cantar uma canção de ninar. Crésio então mostrou uma música de sua autoria, Washington viajou na suave Love Of My Life, do Queen, seu grupo predileto.
Crésio Torres e Washington Pereira
E seguiu-se a maratona conforme mostrarei nas imagens capturadas naquela noite de festa.
Desfilando de salto alto
Caprichando no modelito da suposta filha
Em busca da maquiagem perfeita
Dançando o "rebolation"
Chutando a bola e fazendo o gol
Uma verdadeira aula de equilíbrio
"Beleza é fundamental" - já dizia o poeta
Por falar nisso...
(A Bela e "O Fera")
Pais apaixonados que nos fazem lembrar a canção:
"Que a família comece e termine sabendo onde vai..."
Deus salve essas educadoras!
Profissionais competentes
A banda Kairus dispensa comentários. Com um repertório que vai do pop rock ao forró, da jovem guarda a discoteca, ninguém ficou parado. Foi uma noite pra gente lembrar por um bom tempo. Pelo menos até o próximo encontro. A organização da festa e a forma como foi conduzida a cerimônia deixou todos os presentes satisfeitos. É sempre muito bom a gente chegar num ambiente assim, ser bem recebido e todos tratados de igual maneira. Faz a gente ter sonhos de um mundo melhor. E são sonhos assim que queremos ter. Parabéns SECAT!
Texto: Eliel Silva
Fotos: Eliel Silva e Dora Reis
3 comentários:
“O artista é a antena da raça”
Cabe ao homem sensível ser a voz dos que não tem voz, ser saltimbanco de Deus, andarilho a eternizar o que veio ao mundo para ser imortal. Eliel Silva é uma dessas figuras presenteada por Deus com muita sensibilidade, retrata o cotidiano com simplicidade, ternura e muita realidade. Sinto o sabor e ouço a melodia de suas palavras com muito deleite. Sugiro que o nobre Eliel, comece a pensar num livro, que registre os instantes de milagres vividos por nossa terrinha fertilizada a mel.
Crésio Torres
Eliel Silva "UM HOMEM QUE ME FAZ MUITO BEM"
Amigo Crésio, fiquei contente com o seu comentário. Sempre que puder faça uma visitinha (nem que seja de beija-flor) a esse humilde blog, que tento encher de música e poesia. Ah, sim, e de verdades... Agradeço a sugestão do livro mas acho difícil isso acontecer. Essa coisa fica para os letrados ou, em último caso, para os enxeridos. Não me encaixo em nenhum deles. Abraços, meu irmão!
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