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"Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga." Denis Diderot

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pode acontecer aqui

"Eu fui povo um dia
na Praça da Sé
Marchei sobre o Vale a pé.
Eu saí pra rua, fiz piquete até
numa profissão de fé."
(ABC - Zé Geraldo)

Produtor agrícola morre após greve de fome contra Governo Chávez

Franklin Brito

Caracas, 31 ago (EFE).- Franklin Brito, um produtor agrícola de 49 anos que manteve sucessivas greves de fome em protesto contra o Governo venezuelano faleceu na noite desta segunda-feira, segundo a imprensa local, que cita familiares.
O jornal "El Universal" informou em sua edição digital que a esposa de Franklin Brito, Elena, declarou que seu marido morreu por volta das 21h locais na segunda-feira (22h30 de Brasília).
De acordo com o jornal, Elena explicou que "os médicos avisaram da morte, mas não deram detalhes". Aparentemente, de acordo com o diário, o produtor teve um infarto e os médicos não conseguiram reanimá-lo.
Por sua vez, o canal "Globovisión" publicou um comunicado da família, que assinala que "após uma luta de mais de seis anos, oito greves de fome, a mutilação de um dedo e de ter sido vítima de uma privação de liberdade irregular, o corpo de Franklin Brito deixou hoje (segunda) de realizar funções vitais".
"Tudo isto não significa, no entanto, que Franklin Brito morreu. Franklin vive na luta do povo venezuelano pelo direito à propriedade, o acesso à justiça, pela vida em liberdade e o respeito dos Governos aos direitos humanos, coletivos e individuais", ressalta o comunicado.
Desde julho de 2009, Franklin Brito tinha realizado sucessivas greves de fome para protestar pela suposta desapropriação de suas terras no estado de Bolívar, sudeste da Venezuela.
Em junho, Brito, em greve de fome e sede, começou a receber tratamento de hidratação por parte de médicos da Cruz Vermelha Venezuelana, segundo a imprensa do país.
Na ocasião, o produtor pesava 43 quilos, e os médicos da Cruz Vermelha não puderam fornecer soro via intravenosa por conta de sua extrema magreza, segundo sua filha, Ángela Brito.
Brito tinha iniciado uma greve de sede para exigir que a Cruz Vermelha Venezuelana pudesse atendê-lo, já que não confiava nos médicos do Hospital Militar, onde permanecia desde dezembro contra sua vontade, segundo ele mesmo explicou.
Um tribunal de Caracas autorizou em junho a Cruz Vermelha a atender o produtor, horas depois que o vice-presidente venezuelano, Elías Jaua, disse que havia sido criada uma campanha sobre o caso do produtor agropecuário.
A campanha, segundo Jaua, buscaria "desvirtuar a verdade", e induzir o grevista à morte para que isso fosse entendido como um fato de violação dos direitos humanos por parte do Estado venezuelano.
Brito completou seu primeiro protesto em 10 de maio de 2005, quando, frente a repórteres que convocou em uma praça de Caracas, cortou o dedo mínimo de uma das mãos e ameaçou cortar um dedo a cada semana em protesto contra o governo Chávez.
Brito começou sua greve de fome em meados do ano passado, perante o escritório em Caracas da OEA e suspendeu o jejum em 4 de dezembro, apresentando exigências sobre suas propriedades. Como elas não foram aceitas, reiniciou greves de fome intermitentes.
Fonte: UOL - Últimas Notícias

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

That’s all right mamma

ELVIS PRESLEY:
Um astro de brilho incomum (Parte I)

Por José Flávio (colaborador)

06 de Julho de 1954. Noite quente e gostosa de verão em Memphis, Tennesse. Nos abafados estúdios da Sun Records estava Sam Philips na parte técnica. Sob seu comando estavam três jovens talentosos: Scoot Moore na guitarra, Bill Black no contrabaixo e Elvis Presley na voz e no violão. As sessões de gravação haviam começado na primeira noite de Julho. Já haviam passeado por diversos estilos indo do pop ao gospel, passando pelo country e pelo R&B. Elvis era afinado, cantava bem. Os rapazes davam show na guitarra e no contrabaixo. Mas o som que estavam produzindo era tudo muito igual ao que já existia. E Sam Phillips, dono da Sun Records, procurava um diferencial. Algo completamente novo. Seu maior sonho era encontrar um branco que cantasse como negro. Cansados de tantas tentativas pararam para um lanche.
Dizem que “quando o gato sai os ratos fazem a festa”. Foi bem por aí. Aproveitando a ausência do chefe na sala Elvis pegou o violão e de forma alegre e descontraída começou a cantar That’s all rigth mamma, um antigo sucesso de Arthur Crudup. Scoot e Bill deram prosseguimento à farra. Quando Sam retornou e viu aquela brincadeira, correu imediatamente para a técnica. Os rapazes ficaram com aquela cara de “ih, o chefe chegou!” Quiseram parar. Sam incentivou: “Vamos, continuem!”. Ele havia finalmente encontrado o que procurava. Na mesma noite gravaram também Blue Moon of Kentuck, um country gravado anteriormente por Bill Monroe. Dessa loucura naquela noite de verão, nascia uma música que abalaria as estruturas da música norte-americana: o rock e um cara que se tornaria uma lenda no cenário musical mundial: Elvis Presley.
Com as duas músicas gravadas Sam, imediatamente, procurou Dewey Philips, Dj local que apresentava o programa radiofônico Red Hot and Blue, e pediu para que tocasse as músicas. Dewey atendeu o pedido. Choveram telefonemas à rádio pedindo que repetissem as músicas. O resultado vocês já conhecem.
Esse primeiro disco de Elvis, gravado pela Sun Record, teve o efeito de uma bomba. Explosivo tanto quanto. Numa Memphis conservadora, quem ousaria misturar melodias brancas e negras numa mesma música? Impensável para os mais lúcidos! Sam Philips ousou. E muito! That’s all right mamma foi cantada nesse disco como country, enquanto na versão original era um blues. O inverso com Blue Moon of Kentuck, na gravação original um country, recebia com Elvis uma roupagem de blues. Ou seja, o cara já chegou subvertendo as regras da equação musical da época. Resultado muita gente torceu o nariz. Muitos DJs relutaram em tocar as músicas, entretanto o disco aconteceu. O nome Elvis Presley em poucos meses já era bastante popular. Um sucesso regional. Entretanto, aos poucos, Elvis foi se tornando grande demais para a pequena gravadora.
As raposas são animais espertos e enxergam longe. Em fins de 1954, a carreira de Elvis começava a decolar, mas ele era conhecido apenas no Sul do país. Uma raposa estava a sua espreita, cercando-o. Queria empresariar o menino. Seu nome Tom Paker, mais conhecido como Coronel, empresário esperto, ambicioso e bem sucedido do show-biz. Conseguiu tirar o cantor da Sun Record e levá-lo para uma grande gravadora: a RCA. Essa transação custou aos cofres da RCA, nada mais, nada menos que U$ 40 mil dólares. Sendo que U$ 5.000 mil foram para o bolso do cantor. Se U$ 40 mil dólares é uma grana boa hoje, imagine em 1955. O contrato com a RCA foi assinado definitivamente em 21 de novembro de 1955. Representou uma grande virada na carreira do cantor.
A partir daí a indústria fonográfica e, posteriormente, a cinematográfica, o transformou numa máquina de ganhar dinheiro. Muito dinheiro! Milhões de dólares! Ao ser alçado a condição de super star em tão pouco tempo o jovem talento perdeu sua vida própria. Não só pelo fato de que não podia sair mais as ruas como qualquer pessoa, por razões obvias, mas também pelo fato de que passou a ser manipulado pela indústria para fins comerciais e de marketing. Foi considerado, no início de sua carreira, má influência para a mocidade. Era preciso mudar a imagem de rebelde. Era preciso transformá-lo num produto que fosse facilmente consumido não apenas pelos jovens, mas também pelo restante da família. Então que tal uma boa jogada de mestre. O Exército? Perfeito! Caía como uma luva. E lá se vai Elvis servir ao Exército em 1958, sob ampla cobertura da imprensa. Servindo na Alemanha, conheceu a jovem Priscilla Beaulieu que viria a ser a Sra. Presley, com a qual teve uma filha: Lisa Marie - Lisa veio posteriormente a se unir a Michael Jackson com quem passou dois anos casada. Provavelmente foi no Exército que Elvis conheceu suas maiores inimigas: as anfetaminas – comprimidos que foram companhia constante no restante de sua vida. Outro fato marcante na carreira e na vida pessoal do astro ainda nesse período, foi a morte de sua mãe Gladys. Gladys sempre fora uma mãe superprotetora. Elvis aos quinze anos de idade ainda era levado pela mãe à escola, conta seus biógrafos.
Enfim o fenômeno retorna do Exército em 1960. Volta diferente. Já não é o rebelde que na década anterior era visto com maus olhos pela sociedade conservadora. Mudou também o comportamento. Ele que sempre fora tido como um cara bonachão, alegre, simples. Mostrava agora, por vezes, um lado agressivo, arrogante. Ainda na adolescência uma de suas paixões era o cinema. Fascinava-se com as interpretações de James Dean e Marlon Brando. Pediu e o coronel o levou também a Hollywood. Na década de 60 afastou-se dos palcos, do público e dedicou-se quase que 100% a sétima arte.
A carreira no cinema havia começado antes de entrar para o serviço militar, em 1956, com o filme Love me Tender(Ama-me com ternura, 1956). Essa fase de sua carreira abrangeu o período de 1956-1969. No total foram 31 filmes e 02 documentários. Entretanto essa passagem pela telona representou uma faca de dois gumes para a carreira do cantor e, agora, ator. Hollywood percebeu rapidamente a fórmula: Elvis Presley = milhões de dólares. Sabendo disso produziu filme após filme num ritmo frenético. Nem ao menos terminava um e já outro era iniciado. O resultado disso foi uma série de filmes medíocres, com o ator desempenhando papéis fracos em roteiros mais fracos ainda. Os filmes sempre vinham acompanhados de trilha sonora, que, feita às pressas, resultava em discos cuja qualidade técnica deixava a desejar. Claro que Elvis não estava satisfeito com essa situação. Desde o início queria atuar de verdade. Interpretar papéis sérios. Era esse seu objetivo quando entrou para o fascinante mundo do cinema. Porém nem o coronel, nem Hollywood, estavam interessados nisso. Os filmes estavam fazendo com que entrasse muito dinheiro em caixa, portanto, para que mudar isso?

Fotos: internet

domingo, 29 de agosto de 2010

Em algum lugar...

Estão voltando as flores...

e para muitos a vida vai seguindo...


mesmo se lhes falte um pedaço.
Fotos: Eliel Silva (29.08.2010)

sábado, 28 de agosto de 2010

Menino não entra!

O rei e elas


Roberto Carlos vai fazer show exclusivo para mulheres


O cantor Roberto Carlos vai proibir a entrada de homens em show a ser realizado no dia 21 de novembro no Anhembi, em São Paulo. Além da plateia, todos os postos de trabalho do show serão ocupados por mulheres.
A exceção serão os músicos da banda do cantor, que, mesmo assim, terá a ajuda de uma orquestra de cordas feminina no palco.
A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na Folha desta sexta-feira (27). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL.
Segundo Dodi Sirena, empresário do cantor, a ideia do show foi de Hebe Camargo.
A renda da festa será revertida para uma entidade voltada para a prevenção de doenças como o câncer de mama.

Fonte: Folha.com
Foto: Rafael França/TV Globo

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dé jà vu

“Bichos Escrotos
Saiam dos esgotos
Bichos Escrotos
Venham enfeitar
Meu lar!
Meu jantar!
Meu nobre paladar!...”
(Bichos Escrotos - Nando Reis /
Arnaldo Antunes / Sérgio Britto)

OS INVASORES

Caminhando, devagar e sempre, pela cidade para ir à luta, fico observando um grande número de veículos com adesivos de candidatos, isso sem contar os carros de som, esses tiranos. Algo que se repete a cada campanha eleitoral. Outra coincidência: quase nenhum estampando propaganda de um candidato daqui. E não tentem justificar que essa falta de apoio se dá devido a pouca (ou nenhuma) experiência do candidato conterrâneo com o cargo almejado. Experiência se adquire no exercício da função. E a história mostra que políticos veteranos têm cometidos os piores absurdos. Não tem jeito, recomeçam então os velhos conchavos, as costumeiras barganhas. Como sempre acontece, o povo é quem vai pagar por isso. Faz-me lembrar um antigo locutor anunciando, com sua voz possante, a exibição de um velho longa metragem que de tempos em tempos aporta por aqui: “De volta a Ceará-Mirim, etc. e tal...” É o filme que se repete. É a praga que continua...

“Preparar a nossa invasão
E fazer justiça
Com as próprias mãos
Dinamitar!
Um paiól de bobagens
E navegar o mar
Da tranqüilidade...”
(Rádio Pirata - Luiz Schiavon/ Paulo Ricardo)

Texto: Eliel Silva
Fotos: internet

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Bem Retratos & Canções

ODEIO MESINHAS



No fim do mês haverá show de Roberta Sá no Boulevard e eu não vou. É que gosto dela, mas odeio mesinhas. Aqui em Natal existe essa moda de venda de mesas em todos os shows. Em primeiro lugar, é muito inconveniente: se você quiser ir ao show só, não dá.
A não ser que queira pagar por quatro lugares e ficar lá com cara de tacho. Então tem que sair à cata de outras três pessoas ou outro casal para dividir. Mas o pior mesmo é ver, no meio do show, o povão enchendo o bucho de filé com fritas enquanto o artista se apresenta. Como se estivessem numa churrascaria, ouvindo seu Dedé dos teclados.
Acho uma falta de respeito. Na última vez em que estive no Boulevard foi pra ver Ney Matogrosso, que eu adoro, mas um garçom ficava passando com bandejas o tempo inteiro na minha frente, até que eu montei uma barricada pra que ele não passasse mais.
Tá, coitado do garçom, não tem culpa, estava só fazendo o serviço dele, mas eu é que não ia pagar por isso. Estava lá pra ver a performance (e que performance) de Ney, e não o vaivém de um prato de batata frita. Além disso, o Boulevard é terrível, não tem acústica. É casa de recepção, e não de shows.
Recentemente houve show de uma banda cover dos beatles em outra casa de recepções, o La mouette, e também só havia mesas. Não fui. Porque ou você é o primeiro a saber e consegue pegar a mesa em frente ao palco, pagando caro, ou fica lá no fundão, sem conseguir enxergar a banda, e nesse caso acho muito mais econômico ficar na minha casinha ouvindo Beatles – original.
Outro dia fui também pra um festival de jazz, e lá estavam as malditas mesinhas e cadeiras de plástico brancas, ainda por cima todas vestidas com uma sainha, tipo aquelas usadas nos buffets, em casamentos.
Parecia que eu tinha ido a uma recepção de casamento e não sabia. Não nego: sou radical. Pra mim, show em ambiente fechado só serve de duas maneiras: sentada confortavelmente na cadeira de um belo teatro, curtindo tranquila e comportada uma boa apresentação, ou de pé, na pista, tomando uma caipirinha ou uma dose de vodka (ou cerveja, vai do gosto do cliente), dançando bastante se o show for legal ou conversando e falando mal das bandas se estiver ruim (eh eh eh, como no recente Festival Mormaço).
Odeio mesinha em show. Mesinha é pra restaurante, boteco, barzinho (com música ambiente ou mesmo com uma banda, dependendo do som) e, claro, recepção de casamento.
Por Lisandra – Natal RN
Texto publicado no site: www.ailtonmedeiros.com.br em 25/08/2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sonhos que vamos ter

As festas do SECAT

"O tempo passa
e com ele caminhamos todos juntos,
sem parar.
Nossos passos pelo chão
vão ficar."
("Marcas do que se foi" - Zurana)

Foi a primeira vez que participei de uma festa promovida pela SECAT. Eu já havia falado aqui no blog sobre a última festa realizada em homenagem às mães. Só me contaram coisas boas. Sexta-feira passada eu pude conferir na prática essa verdade, durante a festa em homenagem aos pais, realizada lá no clube da UNISESP, com todas as pompas e uma equipe de funcionários da escola a nos receber de forma maravilhosa. Na abertura, a palavra de acolhida do querido professor Frutuoso, seguida de uma belíssima mensagem alusiva aos pais proferida por outros dois colegas de profissão, enquanto um telão exibia belíssimas imagens, cenas do cotidiano entre pais e filhos, tendo ao fundo uma romântica canção do grupo Bread.
Foi uma noite onde não houve lugar para a timidez. As brincadeiras promovidas pelos docentes foram suficientes para contagiar todos os presentes a ponto de não deixar ninguém parado e de submeter até aqueles pais mais reservados a situações inusitadas, provocando uma histeria geral. Eu por exemplo, lá no meu cantinho quieto, ainda sem ter tomado a dose de bebida suficiente para expandir as idéias, e eis que alguém sugere o meu nome para participar logo da primeira brincadeira, que era um desafio: cantar uma canção que tivesse uma grande importância na vida do participante. E lá fomos nós, eu e o João Santana, tentar a sorte. Claro que sem ensaio nenhum corríamos o risco de pagar o maior mico. Só que por traz estavam os competentes músicos da Banda KAIRUS. João Santana cantou Meu Velho (Altemar Dutra) e eu me saí com À Distância... (Roberto Carlos). Mesmo de improviso, o fato é que a gente parece que acabou agradando. Como agradaram também todos os demais participantes das brincadeiras que se seguiram.

João Santana e Eliel Silva

Duas importantes figuras do teatro cearamirinense, Crésio Torres e Washington Pereira, foram incumbidas de cantar uma canção de ninar. Crésio então mostrou uma música de sua autoria, Washington viajou na suave Love Of My Life, do Queen, seu grupo predileto.

Crésio Torres e Washington Pereira

E seguiu-se a maratona conforme mostrarei nas imagens capturadas naquela noite de festa.


Desfilando de salto alto

Caprichando no modelito da suposta filha

Em busca da maquiagem perfeita

Dançando o "rebolation"

Chutando a bola e fazendo o gol

Uma verdadeira aula de equilíbrio

"Beleza é fundamental" - já dizia o poeta

Por falar nisso...

(A Bela e "O Fera")

Pais apaixonados que nos fazem lembrar a canção:
"Que a família comece e termine sabendo onde vai..."

Deus salve essas educadoras!
Profissionais competentes

A banda Kairus dispensa comentários. Com um repertório que vai do pop rock ao forró, da jovem guarda a discoteca, ninguém ficou parado. Foi uma noite pra gente lembrar por um bom tempo. Pelo menos até o próximo encontro. A organização da festa e a forma como foi conduzida a cerimônia deixou todos os presentes satisfeitos. É sempre muito bom a gente chegar num ambiente assim, ser bem recebido e todos tratados de igual maneira. Faz a gente ter sonhos de um mundo melhor. E são sonhos assim que queremos ter. Parabéns SECAT!

Texto: Eliel Silva
Fotos: Eliel Silva e Dora Reis

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Marcas do que se foi...

“Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de ‘doirado’
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações.”
(Chaõ de Estrelas - Orestes Barbosa / Sílvio Caldas)

O início, o fim e o meio

Hoje percebo como estávamos certos em insistir naquele sonho há exatos 21 anos. Indiscutivelmente o Tributo a Raul Seixas, realizado na cidade de Ceará-Mirim, tornou-se um dos maiores eventos musicais do Rio Grande do Norte. Valeu a intenção dos idealizadores, e mais que isso, valeu a perseverança do organizador e fã do Raul, nosso amigo Erivan Lima "Seixas". Há que se reconhecer a importância dessa festa hoje para a cidade em relação ao turismo, a diversão e a economia. Muita gente hoje tira proveito desse acontecimento, e isso até serviu para, se não acabar, pelo menos diminuir o preconceito da sociedade em relação a música rock. Há alguns excessos, sim, mas pelo menos não existe violência. Não há registro de ocorrência policial naquele momento, e isso basta para comprovar o clima de paz que impera no local do evento, por mais que pareça o contrário. Atento ao que rolou na festa do Raul, fiz alguns registros fotográficos que mostrarei agora. Infelizmente não pude fotografar a banda Holandês Voador, porque, precisando ficar até bem próximo à hora da abertura, colaborando juntamente com outros amigos na ornamentação do palco, foi exatamente quando saí para almoçar que teve início a festa. Perdi a primeira atração. Quando voltei já estava no palco a banda Moby Dick. E foi uma pena Os Grogs não poderem se apresentar devido a extensa programação do tributo e tendo eles outro compromisso em Natal. Ficou provado que para o próximo ano a organização precisa rever o número de bandas a se apresentar. Freqüentes atrasos para equalização do som de algumas bandas sempre acaba sacrificando a apresentação de outras.
Banda Moby Dick

Erivan "Seixas" - Raulzito está aqui!

Um público que "viaja" com as canções

Mércio, sempre presente

Nossos agradecimentos ao Erivan Seixas pelo convite para cantarmos uma música do Raul, e também aos músicos do KDA2, Tiago, Herminho, Jefferson, Éverton e Miguel, pelo mesmo convite. Infelizmente, por falta de ensaio não me atrevi. Fica para uma outra vez. Ao Giancarlo, dos Grogs, pela boa intenção de fazer um número com o Ionaldo Oliveira (vocalista da extinta Alma de Borracha), como nos velhos tempos.
Banda KDA2 - Genuinamente da terra -
orgulho de ser Ceará-Mirim

Muitos ficam até a última apresentação

No palco, a realização de um sonho 

Meu caro Erinho, agora vou te chamar pelo apelido, como sempre fiz por todos esses anos, visto que a nossa amizade vem dos anos 70. Para mim essa foto foi a mais importante que eu fiz nessa festa do Raul. Primeiro porque acho que registrei um grande momento, segundo porque ela me custou um preço alto. Quando eu tentava subir no palco para lhe fotografar mais de perto, fui barrado por um segurança desavisado. Foi quando me passou um filme na minha mente. Então eu lembrei daqueles anos primeiros, das dificuldades, da nossa insistência, da nossa garra. Tive que vencer o cara quase que na marra, um menino que eu vi crescer, e que, por sua vez, sabe de toda nossa luta, da nossa velha amizade. Cada um se defende como pode, e como sabe. Só por isso estou relatando esse fato agora. Mas nada vai me tirar o verdadeiro sentido dessa festa. O bom e velho rock and roll se encarrega de mostrar a todos que nada substitui a paz e o amor. Alguns excessos as vezes acontecem, é verdade, mas a força da música é bem maior. Woodstock é aqui.

A esperança de um futuro que acreditamos,
traduzido no olhar observador dessa criança,
num palco onde pisam tantas feras,
e se revelam tantos egos inflados

Fotografias e texto: Eliel Silva

domingo, 22 de agosto de 2010

JOVEM GUARDA - 45 ANOS

No mês de agosto de 1965 as emissoras de televisão foram proibidas de transmitir “ao vivo” partidas de futebol nas tardes de domingo, pois, as transmissões estavam esvaziando os estádios. Para cobrir o espaço a Tv Record de São Paulo lançou um programa que viria se tornar uma grande revolução na música brasileira: JOVEM GUARDA. Sob o comando do então estreante Roberto Carlos e dos parceiros Erasmo Carlos e Wanderléa, foi ao ar pela primeira vez as 16h30 do domingo, 22 de Agosto de 1965, há exatos 45 anos, revelando outros grandes talentos. Para celebrar esta data, a Rádio 87 FM de Ceará-Mirim apresenta neste domingo a partir das 08h00 da manhã o programa JOVEM GUARDA ESPECIAL, Edição nº 165, contando um pouco da história deste grande movimento musical e tocando as canções que fizeram a trilha sonora de muita gente nos meados dos anos sessenta. Apresentação de Edvaldo Morais com colaboração de Eliel Silva.

sábado, 21 de agosto de 2010

Parece que foi ontem

21º Tributo a Raul Seixas

Pois é, mas é hoje que celebraremos a Maluquez Revisitada em sua 21º edição, mais uma homenagem ao eterno Maluco Beleza. Lembro daquele nosso encontro primeiro, no palco do Centro Esportivo e Cultural de Ceará-Mirim, naquele sábado do mês de agosto de 1990. Era tudo tão simples, mas era também tão coração. A precariedade dos instrumentos e do som e a dificuldade de encontrar apoio. E hoje tudo mudou, como tudo muda. Mas vamos juntos, e sempre, celebrar essa conquista. A gente se encontra lá... 
1º Tributo a Raul Seixas - 1990

2º Tributo a Raul Seixas - 1991


Mércio e Eliel - 20º Tributo a Raul Seixas - 2009

Erivan Seixas - 20º Tributo a Raul Seixas - 2009

Fotos: Arquivo de Eliel Silva

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Alegria Alegria

“Subo nesse palco, minha alma cheira a talco
Como bumbum de bebê, de bebê
Minha aura clara, só quem é clarividente pode ver.”
(Palco – Gilberto Gil)


Não há o que discutir: quando se trabalha a simplicidade com amor, o resultado só tende a ser satisfatório. Nesse encerramento do I Curso de Formação Teatral, iniciativa da Fundação Nilo Pereira, e ministrado pelo professor Washington Pereira, ficou provado que isso é possível. Estive lá prestigiando o evento e me encantei com o que vi. Jovens atores e atrizes que, em apenas dois meses de curso, assimilaram a essência e a magia do teatro, daí então a emoção de estarem ali naquele palco, naquela noite.

Abertura com Tião e Sinforoza
(Joãozinho e Franklin)
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Primeira apresentação: Navio Negreiro

Navio Negreiro - muita emoção e um texto que põe 
à prova a capacidade dos jovens aprendizes
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Segunda apresentação: O Pescador

O inocente pescador

A bela flor vitória-régia

Os garimpeiros e seu patrão ganancioso

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Terceira apresentação: Os Apuros de Gracinda


Gracinda


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Encerramento

O ator Crésio Torres recebe o convite para se
apresentar na Estação Cultural - e eu já quero ir
correndo comprar o ingresso - como nos velhos tempos

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 Entrega de diplomas

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O número de pessoas presentes surpreendeu

Um orgulho para toda família

(Foto: Edvaldo Morais)
Professor Washington e eu - sucesso, meu irmão, e
que Deus abençoe a sua simplicidade, sempre...

“Nossa programação se encerra agora
Mas de teimosa, volta amanhã.
Platéia de meus sonhos, tão amada
O canto é o chamado pra viver
Quando o show terminar, levem pra casa
Não deixem que ele morra por aqui.
Eu quero alegria em cada voz,
QUE A ANTIGA ESPERA TENHA A SUA VEZ...”
(Rádio Experiência – Tunai/Milton Nascimento)

Fotos: Eliel Silva