CASINHA
O chão está sujo
As paredes empoeiradas
Mas ainda há uma certa magia
E quando eu entro lá,
no "abrigo da
tempestade",
Vem à tona lembranças de resistência
Dois seres ali foram gerados,
foram criados
Houveram momentos de tensão,
de tristezas e de alegria
Foi um tempo de provação
E assim, faço dela hoje um
santuário.
Não é à toa que vez em quando
preciso voltar lá
e por meus joelhos no chão.
- Eliel Silva / dezembro de
2017
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