Vai, mês de julho,
vai... Vai com as tuas águas e a tua frieza. Este ano fizeste mulheres e homens
vestirem os seus casacos, que há muito estavam guardados. Foste como
antigamente. Molhaste bem esse nosso chão. Mas chegou o teu último dia. E
assim, com sol e chuva, e para mim, e que fique entre nós, com uma certa
desesperança, entregas as próximas jornadas para o mês de agosto. Agosto que já
nos levou Raul, Elvis e Luiz Gonzaga. Isso entre tantos outros. Agosto que para
mim sempre foi uma incógnita. Mesmo
assim já atravessei 52 deles. Não vou dizer que eu não temo, pois eu temo e
tremo. Até me arrepio. Mas vou sempre na esperança de contemplar as flores de
setembro. Porque, “quando entrar setembro”, e eu já vivi alguns nada tão
amáveis, difíceis até, eu diria, a primavera nos trará sempre uma esperança. E
já não há o que temer porque, ao longo desses anos todos, houve tempo
suficiente para aprender que, como diz a canção, “nessa estrada só quem pode me
seguir sou eu”. Um brinde ao que virá! (Eliel Silva - 31.07.2015)
sexta-feira, 31 de julho de 2015
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