cionários. Essa noite, por exemplo, apareceram por lá duas jovens, querendo fazer uma pesquisa. Motivo para eu me alegrar, afinal, aquela casa de novo estava sendo lembrada, e nós estaríamos sendo bastante úteis, como nos velhos tempos. Mas de cara fiquei chocado com a pergunta de uma das estudantes: “aqui tem livro sobre CANÁRIO CASCUDO?” Não me desesperei, nem me dei ao trabalho de recorrer ao Google. Logo entendi que se tratava do folclorista potiguar, e mais que popular, Câmara Cascudo. Fiz pra ela a correção e tratei de pegar um livro de biografias de personalidades do nosso Estado. Curioso, quis saber onde elas estudavam, e qual o ano escolar. A escola, claro, não vou dizer, mas o Ano Escolar sim: 4º Ano do Ensino Fundamental. Observei, estupefato, que, enquanto uma “copiava” os dados do pesquisado, a outra mocinha se preocupava em atender o telefone que não parava de tocar. Sem querer, percebi também pela conversa que a pessoa no outro lado da linha se tratava do seu namorado que, ante encantamento da moça, e gorjeio que fazia ao celular, devia ser um curió. (Eliel Silva - setembro/2014)
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Do Face II
cionários. Essa noite, por exemplo, apareceram por lá duas jovens, querendo fazer uma pesquisa. Motivo para eu me alegrar, afinal, aquela casa de novo estava sendo lembrada, e nós estaríamos sendo bastante úteis, como nos velhos tempos. Mas de cara fiquei chocado com a pergunta de uma das estudantes: “aqui tem livro sobre CANÁRIO CASCUDO?” Não me desesperei, nem me dei ao trabalho de recorrer ao Google. Logo entendi que se tratava do folclorista potiguar, e mais que popular, Câmara Cascudo. Fiz pra ela a correção e tratei de pegar um livro de biografias de personalidades do nosso Estado. Curioso, quis saber onde elas estudavam, e qual o ano escolar. A escola, claro, não vou dizer, mas o Ano Escolar sim: 4º Ano do Ensino Fundamental. Observei, estupefato, que, enquanto uma “copiava” os dados do pesquisado, a outra mocinha se preocupava em atender o telefone que não parava de tocar. Sem querer, percebi também pela conversa que a pessoa no outro lado da linha se tratava do seu namorado que, ante encantamento da moça, e gorjeio que fazia ao celular, devia ser um curió. (Eliel Silva - setembro/2014)
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