Por que os cantores brasileiros gravam poucos discos de Natal?
Tony Goes
Nos Estados Unidos é uma tradição. A partir de outubro, as lojas de discos começam a se encher de álbuns de músicas natalinas gravados por grandes nomes da música pop. Elvis Presley, Mariah Carey, Céline Dion e Rod Stewart estão nessa lista. Que, evidentemente, cresceu em 2013: este ano as novidades incluem CDs de Kelly Clarkson, Susan Boyle, Leona Lewis e Mary J. Blige. Tem até algumas bandas que não combinam muito com presépios ou Papai Noel, como a dupla eletrônica Erasure ou os punks do Bad Religion. E aqui no Brasil? Diga o nome de um artista que já gravou um disco de Natal. Aposto que a resposta será Simone, que lançou "25 de Dezembro" em 1995 e até hoje fatura alto com ele. Mais de um milhão e meio de cópias foram vendidas no Brasil, e outros dois milhões na América Latina com a versão em espanhol. Simone descobriu um filão, mas poucos resolveram explorá-lo. Claro que há exceções: em 1997, Chitãozinho e Xororó gravaram clássicos de Natal em ritmo sertanejo no CD "Em Família". O Roupa Nova veio com "Natal Todo Dia" em 2011, e a incansável Bibi Ferreira lançou no ano passado o alegre "Natal em Família", repleto de convidados especiais.
Fonte: F5
Link para matéria completa: http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/2013/12/1389941-por-que-os-cantores-brasileiros-gravam-poucos-discos-de-natal.shtml
Tony Goes tem 52 anos. Nasceu no Rio de Janeiro mas vive em São Paulo desde pequeno. É publicitário em período integral e blogueiro, roteirista e colunista nas horas vagas. Escreveu para vários programas de TV e alguns longas-metragens, e assina a coluna "Pergunte ao Amigo Gay" na revista "Women's Health". Colaborador frequente da revista "Junior" e da Folha Ilustrada, foi um dos colunistas a comentar o "Big Brother 11" na Folha.com.
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