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"Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga." Denis Diderot

terça-feira, 12 de junho de 2012

♥♥

“Amor vou lhe dar e é tão sincero
Que você amor espero
Não vai querer me deixar
E quando no fim da estrada
Minha amada
O inverno tristonho chegar
Mais amor eu vou ter pra lhe dar
Faça dos meus braços o seu ninho
Tenho amor, muito carinho
E estou a lhe ofertar
E quando no fim da estrada
Minha amada
O inverno tristonho chegar
Mais amor eu vou ter pra lhe dar
Faça dos meus braços o seu ninho
Tenho amor, muito carinho
E estou a lhe ofertar.”
("Com Muito Amor e Carinho"
- Eduardo Araújo / Chil Deberto)


NAMORADOS, NAMOREM!

Paulo Roberto França

Sou do tempo em que simplicidade de um namoro estava num pegar de mãos após jogar dama com a amada. Sou do tempo do amasso no portão, da dança lenta e beijante da festa do detalhes, da serenata depois de um porre, errando a casa da pretendida. Sou do tempo até da tentativa de renovar um namoro mandando bouquet de rosas e a decepção do silencio. Passei muito tempo duvidando do poder das flores. Passa o tempo, mas o namoro nunca sai de moda. Não sei como esta galera consegue no primeiro encontro ir pro motel e só no dia seguinte perguntar o nome do outro via sms. Não, não derrotem o namoro. Nele está a pureza do abraço, do beijo, do bate papo, do romantismo. Queira a sorte de um amor tranqüilo com sabor de fruta mordida, como cantava Cazuza, mas quando não acertar, faça como o próprio Barão Vermelho, que se dizia sempre romântico e esperançoso de encontrar um novo amor na próxima esquina. Sou desses tempos, porém se agora eles são outros, não desanime, caro leitor, vem o avanço da idade, filhos, stress, tpms delas, aporrinhações de todas as formas, mas não esmoreça do namoro. Procure-o nas flores, nas músicas, nas velas, na cama como se fosse a primeira vez, num simples jantar, num café da manhã servido no leito, a base de biscoitos finos, geléia de damasco e chá, mas não cometa a loucura do descaso, deixando a impressão no parceiro que o sonho acabou, porque se acabou, tchau, tchau. Não adianta nem tentar, salvo se o erro for reparado e vier a indescritível sensação do recomeço, cheio de perdões, choros, abraços e juras eternas, porque ele, o namoro, tende a ser sempre dos vencedores, dos que relevam, dos que cedem, dos delicados, dos que querem compreender e viver o seu auge que é o amor. Reinvente o namoro. Se noivo, namore ainda, se casado, namore muito mais. Viva o amor!
Imagem: Internet

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