"Felicidade, não existe
o que existe na vida
são momentos felizes."
(A Noite Mais Linda do Mundo - Donizette)
Gravação: Odair José
Odair José lança disco depois de 10 anos sem gravar
Ele explica que sempre preferiu os shows, até para
ficar mais perto de seu público, que diz ser formado por muitos jovens
Aos 63
anos, avô de Ágata, de 4 anos, Odair José está de volta à cena musical com o
mesmo espírito observador que marcou a trajetória do denominado “cantor das
pílulas e das empregadas”, como foi rotulado na década de 1970. “Com um tiro no
escuro, sem saber ao certo/ acertei meu futuro que passava por perto”, dizem os
versos de Aconteceu, a música de trabalho de Praça Tiradentes,
que o cantor, compositor e instrumentista goiano está lançando pelo selo Saravá
Discos.
Produzido
por Zeca Baleiro e Leonardo Nakabavashi, o CD marca a volta de Odair ao mundo
do disco uma década depois do último lançamento. “Na verdade, sou muito mais
ligado a shows”, justifica o artista, salientando o fato de seu repertório de
1970 predominar ainda hoje nas apresentações. “Os jovens curtem”, afirma,
orgulhoso da descoberta de sua música pelas novas gerações. “Afinal, eles é que
vão à festa”, acrescenta o cantor, hoje praticamente um cult.
Cartão de
visita De
acordo com Odair, em cujo disco novo há participações especiais do titã Paulo
Miklos (voz e gaita em Sob controle) e Zeca Baleiro (voz em E depois
volte pra mim, da parceria dos dois, além da assinatura em Como um filme),
nas duas horas de show que costuma fazer, normalmente não há necessidade de
músicas novas. “Fora o fato de o próprio mercado do disco ter mudado muito no
Brasil”, pondera o cantor, que, ainda assim, também se cercou de talentos como
Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown e Chico César, de quem gravou Vou sair do
interior e Você tem me ensinado, respectivamente.
“Disco
para mim sempre foi um cartão de visita, desde a década de 1970”, garante Odair
José, interrogando-se a respeito de novas gravações se, na hora do show, o
público quer mesmo são os antigos sucessos. A aproximação de Zeca Baleiro,
segundo admite, acabou responsável pela volta dele ao mundo do disco. “Ainda
assim ele passou um ano tentando me convencer a gravar”, recorda Odair,
salientando, no entanto, o fato de, como autor, ele estar sempre compondo novas
canções.
Com uma
média de quatro shows/mês –, no auge do sucesso, ele diz que fazia shows de
segunda a segunda – o cantor acredita que hoje daria para fazer até quatro
apresentações por semana. “O Brasil é grande e festeiro”, justifica, salientando
preferir, no entanto, manter-se na atual média mensal. O lançamento oficial de Praça
Tiradentes será mês que vem, com show em São Paulo, onde Odair mora. A
seguir virão Rio e outras capitais.
Fonte: Divirta-se.uai.com.br
Link para matéria completa: http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_19/2012/05/23/ficha_musica/id_sessao=19&id_noticia=53393/ficha_musica.shtml
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