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"Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga." Denis Diderot

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Para quem quiser saber


Disco: “Que isso fique entre nós”, Pélico

Por: Cleber Facchi

Um canto solitário em terra de gigantes, assim ecoou a voz do cantor e compositor Pélico ao lançar seu primeiro e minucioso álbum em 2008, O Último Dia de um Homem sem Juízo. Pouco difundido pela imprensa nacional, o disco circulou como um registro raro através de alguns parcos blogs e sites menores, que de forma sábia defenderam o cuidadoso registro, um trabalho que se lançava em meio a arranjos bem elaborados, recordações da música brega dos anos 70, além de um lirismo intimista e solitário em seus versos. Três anos após o lançamento do álbum, o músico retorna, entregando aos ouvintes um projeto ainda elaborado que o anterior e que deve apresentá-lo de forma definitiva ao público que ainda desconhece sua voz.
Que isso fique entre nós, este é pedido feito pelo músico logo na capa do trabalho, um pedido que obviamente não deve ser respeitado e nem cumprido por ninguém. Cada uma das faixas que movimentam o álbum devem ser obrigatoriamente difundidas, mesmo as mais quietas, moderadas e simplistas, afinal, o caleidoscópio de sensações moldadas por Pélico ecoa de maneira universal, como se cada composição ali presente remontasse algum fato melancólico, romântico ou esperançoso do passado. Um disco sobre composições que falam de um mesmo indivíduo, mas que se encaixa no universo de muitos.
Fonte: MIOJO INDIE

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