Móbile consolador
A moça cantava no templo com aquela sua voz aguda. As vezes a empolgação era tanta que parecia desafinar. Quis mexer no dial do meu som, mas me contive. Seria uma desfeita muito grande ao Criador. Foi quando o pregador começou a fazer sua prática. Num canto da casa o vento agitou o móbile que eu conservo há um bom tempo, pois o seu som metálico, puro e simples me faz bem. Uma paz me invadiu. O dia começou melhor assim.
Créditos:
Texto e foto: Eliel Silva
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