“Naquela manhã
Eu acordei tarde, de bode
Com tudo que sei
Acendi uma vela
Abri a janela
E pasmei.”
("Nostradamus" – Eduardo Dusek)
Juro como eu queria postar alguma matéria naquele 8 de dezembro, mas justamente nesse dia o meu provedor resolveu me deixar sem internet. Sabe como é... nessas horas a gente fica desesperado (pra não dizer “puto”). Então saí por aí, procurando espairecer e esquecer o insucesso da minha tentativa em vão de atualizar o blog. Até procurei alguma lan-house que estivesse aberta, mas era feriado municipal e não teve jeito. Bom, mas com a minha câmera digital fui à cata de imagens que me chamassem a atenção. Quanto a isso não posso reclamar: captei algumas imagens que guardei, tal a importância que tiveram para mim naquela manhã. Mostrarei aqui algumas delas...
Nossos colegas da PASCOM (Adriano Israel e Miriam Jorge),
logo cedo no batente para transmitir pela 87 FM
a celebração da Missa Solene
Fiéis se preparando para a celabração da Missa Solene
(Alguém lá da janela me acenou, mas ma hora eu não percebi)
Trabalhos dos artistas
Fábio de Ojuara e Walter Luz
expostos na fonte da praça
Passando pela "Budega Véia", do amigo Rossini Cruz,
flagrei um sujeito dormindo numa rede (a porta estava entreaberta),
certamente tentando se recuperar do cansaço da luta na noite anterior
Que bonito! Moradores da Rua Madalena Antunes
saudando a Imaculada, com uma faixa e,
com certeza, com o coração
Nessa cena eu quis chorar, mas me contive, e me emociono ainda. Um filho conduzindo a sua mãe até a igreja. Muitas vezes eu vi D. Geraldina passar naquela calçada, sozinha, porém muito segura de si, essa mulher de fibra. Agora com a idade avançada e depois de tantas lutas, ela precisa de apoio para caminhar, mas não desiste. E Zé Carlos está sempre presente, isso lhe conforta. Amigo Jadson Queiroz, essa é pra você, que em uma matéria postada aqui no blog sobre a Rua Bacurau que lhe chamou a atenção, fez um comentário saudosista sobre essa sua vizinha. Pois aí está ela, o senhor Antônio (Capiroto), esposo dessa heroína tinha ficado em casa. A sua saúde está mais delicada que a dela.
E encerrando a minha caminhada olha o que eu encontrei: a imagem da Imaculada, numa janela da casa de D. Zoneide. Achei o máximo, pois diz muita coisa, e tudo de bom. Só depende do olhar de quem vê.
E agora, se vocês me permitem: UM FELIZ ANO NOVO, pra todos! Que a gente se encontre mais vezes aqui!
Créditos:
Texto e fotos: Eliel Silva
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