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"Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga." Denis Diderot

sexta-feira, 19 de abril de 2013

E mesmo aos 50...



Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim


Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim


Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura


Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim


"Caçador de Mim" (Sérgio Magrão, Luiz Carlos Sá)

Nesse dia, em que completo 50 anos de idade, queria uma canção, um poema, um texto que definice a minha pessoa. Apesar de ser fã incondicional do Rei Roberto Carlos (também aniversariante de hoje), de Bob Dylan e de tantos outros compositores/cantores, encontrei nessa canção do Sá e do Magrão (que sempre gostei!) talvez a forma definitiva de dizer quem eu sou (ou como sou).

sexta-feira, 5 de abril de 2013





Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores                              
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores                               
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores       
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores

Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho                                 
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho       
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho 
                             
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim

(“Meu Jardim” – Vander Lee)